Hoje trago-te algo que vais amar ou vais odiar com todas as tuas forças.
A CarryMe é uma bicicleta ultra-leve (8.4kg) com uma dimensão dobrada de 32 x 25 x 93cm e que usa a mesma formula da Strida (o guiador ao nível da cintura para melhor manobrar quando dobrada e ficar fina), só que num tamanho ainda mais compacto.
A transmissão da gama actual inclui um prato pedaleiro com 84 dentes e um carreto traseiro de 14 dentes, o que a coloca ao mesmo nível de dobráveis de roda 20 ou mais. Já houve em tempos uma CarryMe DS com 2 velocidades internas que fazia aumentar ainda mais a velocidade dela a troco de mais peso.
E há até pessoal que faz cicloturismo com elas...
Curiosamente a CarryMe consegue ter mais capacidade de carga do que a maioria das dobráveis maiores, precisamente pelo enorme espaço disponível entre o guiador/selim e as rodas. O baixo centro de gravidade eventualmente ajudará na estabilidade, compensando o tamanho da roda.
E depois há o design, os acessórios bonitos muito bem desenhados, as milhares de cores disponíveis, as fotos bonitas no Insta que tornam a CarryMe no "gatinho fofo" das bicicletas e obviamente fazem com que a marca se valorize e continue forte pelo menos para aqueles lados.
A CarryMe é uma bicicleta ultra-leve (8.4kg) com uma dimensão dobrada de 32 x 25 x 93cm e que usa a mesma formula da Strida (o guiador ao nível da cintura para melhor manobrar quando dobrada e ficar fina), só que num tamanho ainda mais compacto.
video: youtu.be/D6UiIDI0UCQ
A diferença mais visível são as rodas de 8"! A Strida usa rodas 16" e 18"
E isto supostamente é receita para um fracasso total, mas a verdade é que o sucesso dela é gigante. Porquê? Provavelmente porque preenche um espaço quase vazio na micro-mobilidade sem serem trotinetas, patins, hoverboards e afins. Destes últimos já está o mercado saturado.
Havia contudo algumas bicicletas concorrentes à CarryMe e que desapareceram do mercado, falo por ex da Mobiky 12 que já apareceu por aqui e da A-bike.
A diferença mais visível são as rodas de 8"! A Strida usa rodas 16" e 18"
E isto supostamente é receita para um fracasso total, mas a verdade é que o sucesso dela é gigante. Porquê? Provavelmente porque preenche um espaço quase vazio na micro-mobilidade sem serem trotinetas, patins, hoverboards e afins. Destes últimos já está o mercado saturado.
Havia contudo algumas bicicletas concorrentes à CarryMe e que desapareceram do mercado, falo por ex da Mobiky 12 que já apareceu por aqui e da A-bike.
A CarryMe situa-se entre a trotineta e a bicicleta, embora a marca e alguns utilizadores elevem a fasquia por causa da transmissão que permite velocidades até 28km/h sem dificuldade, apesar de já ter havido malucos a atingir mais de 40.
CarryMe carregada e com um guiador bullhorn a 42km/h
Outro detalhe muito importante, é feita desde 2012 pela mesma fábrica que faz a Birdy da Riese&Muller, e outras marcas como a Reach e IF(podes ver os catálogos aqui na drive do blog). O que obviamente merece bastante crédito.
Mas a CarryMe não é uma bicicleta para entrar na guerra das especificações das dobráveis, mantém-se à parte. Apesar de usar materiais fáceis de encontrar no mercado para trocar, os pneus por exemplo serão sempre aqueles simples, sem suspensão, sem antifuro, e de marcas estranhas para nós. A medida mínima para um bom pneu como o Big Apple da Schwalbe é a 12" que é usada nesta Veli footbike. Apesar disso ainda há e a tendência é haver mais, pneus e câmaras de alguma qualidade para ela, porque partilha a mesma medida com a maioria das trotinetas eléctricas. Os pneus de origem têm boa estrutura para 80psi
Há muito para falar da CarryMe. A qualidade dos materiais e acabamentos é notória nas fotos. Toda ela usa alumínio 7005, incluindo rodas.
A transmissão da gama actual inclui um prato pedaleiro com 84 dentes e um carreto traseiro de 14 dentes, o que a coloca ao mesmo nível de dobráveis de roda 20 ou mais. Já houve em tempos uma CarryMe DS com 2 velocidades internas que fazia aumentar ainda mais a velocidade dela a troco de mais peso.
Apesar disso é claramente uma bicicleta para o last mile (literalmente) e em combinação com o transporte público. Claro que consegues levar qualquer dobrável, mas quantas vezes incomodaste ou te sentiste incomodado por mesmo assim ser demasiado grande, especialmente nos autocarros e no metro? Talvez a nossa realidade não seja tão dramática como nos países asiáticos, nomeadamente a China, mas tem de se ver a CarryMe como um "upgrade" a uma trotineta eléctrica. O mesmo tamanho dobrada, mas mais leve, um pouco mais confortável e com mais capacidade para uns bons kms.
E há até pessoal que faz cicloturismo com elas...
E depois há o design, os acessórios bonitos muito bem desenhados, as milhares de cores disponíveis, as fotos bonitas no Insta que tornam a CarryMe no "gatinho fofo" das bicicletas e obviamente fazem com que a marca se valorize e continue forte pelo menos para aqueles lados.
Em muitas fotos que pesquisei reparei que a maioria apresenta a CarryMe no passeio e não na estrada, ou em estradas sem movimento. Há países que permitem bicicletas no passeio (ex Japão) porque se aproximam mais ao peão do que ao automóvel e porque há sempre avenidas que não oferecem segurança (Portugal, alô??), mas também é verdade que existe um senso comum que limita as mais diversas situações. Uma bicicleta de roda 26 ou 28 a abrir pelo passeio? Não. Uma dobrável de roda 16/20, talvez em alguns e em passo caracol. Uma micro bicicleta como a CarryMe? Qualquer passeio.
créditos mightyvelo.com/
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Vale a pena ver os argumentos da Pacific Cycles para a CarryMe
Vê também a CarryAll Tricycle pensada para quem tem dificuldades em equilibrar-se.
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